Enquanto que cientistas e investigadores trabalham, a um ritmo vertiginoso, para encontrar uma solução definitiva para a pandemia, muitos arquitetos e designers de interiores começam agora a fazer a sua parte. Com o objetivo de reduzir as pressões impostas aos serviços de saúde, muitos profissionais optam por incluir superfícies antibacterianas no desenvolvimento de novos projetos e no design de produtos técnicos especializados. Entenda porquê!

O papel da arquitetura e do design na higienização de ambientes internos

Instaurada uma fobia generalizada de superfícies e objetos com elevada necessidade de contacto (como maçanetas, corrimãos, puxadores, etc), arquitetos e designers começam agora a explorar formas eficazes de melhorar o saneamento de ambientes internos, principalmente em locais onde os ocupantes são propensos a adoecer ou a piorar a sua condição de saúde. Assim, em locais onde o saneamento é uma prioridade, como hospitais, clínicas, farmácias ou laboratórios de análises, o papel do design não deve ser apenas o dar suporte aos procedimentos médicos, com soluções práticas e elegantes. Em condições como aquela que atualmente vivemos, o design deve ser pensado como forma de garantir a manutenção de um ambiente limpo e seguro. Situação que ocorre, também, com o projetar de novos espaços de saúde ou remodelações. Neste sentido, e visto que superfícies e elementos que compõem espaços de grande afluência podem ser o refúgio perfeito de bactérias de todos os tipos, é fundamental saber como dissipar o problema. A verdade é que, embora a lavagem das mãos e a desinfeção das superfícies sejam formas eficazes de mitigar a disseminação de bactérias, a escolha dos materiais certos pode melhorar a saúde dos utentes.

O que são bactérias?

De forma muito resumida, as bactérias são micro-organismos extremamente abundantes que se desenvolvem em qualquer tipo de ambiente. Embora a maioria das bactérias traga benefícios para os seres humanos e para o meio ambiente, também existem bactérias que causam doenças infeciosas, geralmente respiratórias ou intestinais. Ora, vírus como o Sars-Cov-2, mais conhecido como “novo coronavírus”, tal como as bactérias, conseguem sobreviver até três dias em superfícies de plástico e aço inoxidável, motivo que justifica a aplicação de tecnologia antibacteriana em materiais capazes de inibir a fixação de bactérias nas superfícies de ambientes internos dedicados ao fornecimento de cuidados de saúde.

A aplicação de tecnologia antibacteriana em superfícies

A tecnologia antibacteriana utiliza ativos concentrados que são aplicados a vários materiais, na fase de fabrico. Ativos como iões de prata, zinco ou cobre são transformados em aditivos antibacterianos, em pós concentrado ou líquidos, que são previamente aplicados a materiais e matérias-primas resistentes. Da mesma forma, existem tecnologias orgânicas com biocidas fenólicos, compostos de amónio quaternário fungicidas, que têm uma atuação eficaz no combate às bactérias que se fixam nas mais variadas superfícies. Esta tecnologia pode ser aplicada a qualquer tipo de material, incluindo plásticos, têxteis, borrachas, entre outros.

Materiais resistentes à fixação de bactérias

No sentido de reduzir o risco de contágio e infeção, qualquer ambiente profissional deve ser o mais antisséptico possível. Isto é, os materiais utilizados devem inibir a fixação de bactérias e evitar a formação destes micro-organismos. Superfícies antibacterianas não requerem elevados níveis de desinfeção e são consideradas por muitos como verdadeiras fontes de segurança e prevenção, especialmente no setor da saúde. São vários os materiais promissores na implementação de tecnologia antibacteriana. Aqui ficam três exemplos:

Cerâmica

Atualmente, a cerâmica é amplamente utilizada no desenvolvimento de peças de mobiliário e no revestimento de paredes e outro tipo de superfícies. Um material cada vez mais articulado, a cerâmica pode ser encontrada em azulejos de diversas dimensões, contribuindo para a criação de espaços de elevada qualidade e dinâmica estética.
Sendo um material naturalmente não tóxico, a cerâmica é normalmente sujeita a uma cozedura de 1.200°C. Livre resíduos biológicos prejudiciais para a saúde, sem quaisquer compostos orgânicos ou derivados de petróleo, a cerâmica dá origem a uma superfície antibacteriana compacta que não permite a penetração de ácaros e outras substâncias irritáveis. Adicionalmente, a cerâmica é um material impermeável, extremamente fácil de limpar e muito resistente a detergentes e químicos que possam ser mais agressivos.

Resina Epóxi

A resina epóxi é um material incontestavelmente popular. Barata e de fácil utilização, a resina epóxi é extremamente resistente à ação de produtos químicos e ao calor. Para além disso, é um material equilibrado e adequado a uma vasta variedade de aplicações práticas. Quando em contacto com um agente catalisador, a resina epóxi dá origem a uma superfície sólida, sem quaisquer articulações, que não acolhe bactérias ou ácaros. Podendo ser aplicado como revestimento de pisos cerâmicos, porcelanas, pedras, ardósia, entre outros, este material ajuda a melhorar, de forma geral, a qualidade do ar de qualquer espaço interior.

Cobre

Antisséptico e anti fungos, o cobre é cada vez mais utilizado no desenvolvimento de objetos como torneiras, puxadores, maçanetas, entre outros. Por ter uma resistência significativa às bactérias, é frequentemente utilizado em espaços destinados à prestação de serviços de saúde e no desenvolvimento de revestimentos antibacterianos, através da inserção de nanopartículas de cobre.

A diferença entre superfícies antibacterianas e antimicrobianas

É importante reter que superfícies antibacterianas não são superfícies antivíricas. As superfícies antibacterianas são eficazes contra um amplo espectro de bactérias. Elas normalmente incorporam ingredientes ativos de prata, permitindo um saneamento bem-sucedido. Em contrapartida, superfícies com agentes antimicrobianos oferecem um nível mais elevado de segurança e prevenção, inibindo continuamente o crescimento de micróbios nas superfícies por longos períodos.

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Na MEDD, uma equipa multidisciplinar de profissionais experientes é capaz de determinar quais as superfícies antibacterianas que melhor se adaptam ao seu espaço de trabalho. Considerando uma vasta variedade de fatores, os arquitetos e designers da MEDD encontram a solução que melhor se ajusta às suas necessidades, sem nunca esquecer a qualidade estética e funcional do seu espaço.

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