Ficamos em casa. Fomos obrigados a parar e a prestar atenção àquilo que se passava à nossa volta. Alguns de nós aptaram por meditar, enquanto outros fizeram exercício. Houve quem trabalhasse a partir de casa, houve quem ficasse sem emprego. Apesar de todas as adversidades, o coronavírus deu-nos uma oportunidade para aprender com os erros. Uma oportunidade indesejada, dolorosa e difícil de ultrapassar, mas – ainda assim – uma oportunidade.

Comecemos, então, pelo princípio:

1 – As pandemias não acontecem só aos outros.

No caso da epidemia de SARS, de 2002 e 2003, ou do surto de MERS, de 2012, o problema nunca chegou a bater à porta da Europa. Ao invés, invadiu a Asia e aí ficou. Foi fácil ficar indiferente a um problema que nunca chegou a ser nosso. No caso do coronavírus, a história repetiu-se. Claramente, no início, ninguém levou o problema suficientemente a sério. Foi “viver e deixar morrer”. Não houveram medidas de prevenção, controlos de fronteiras ou imposição de quaisquer restrições, até começarem a aparecer os primeiros casos de infetados. É provável que tenhamos assumido que o novo coronavírus daria origem a algo semelhante à gripe A, resultante do vírus H1N1. No entanto, até à data, o novo coronavírus regista mais de 6 500 000 casos de infeção em todo o mundo, com mais de 300 000 casos mortais.
Conclusão: tivesse a atenção dada ao coronavírus sido maior e talvez – só talvez – estes números fossem menores. Mas como de nada adianta “chorar sobre leite derramado”, resta ao Governo aprender com esta experiência e desenvolver planos de ação eficientes que nos possam ser úteis no futuro.

2 – Espere o melhor, prepare-se para o pior!

Na origem da maior pandemia alguma vez registada a nível mundial, o novo coronavírus provocou alterações sem precedentes à forma como se vive, interage e comunica em sociedade. Para além de infetados, muitos foram aqueles que se viram (e continuam a ver) perante sérias dificuldades financeiras. Desempregados, com dívidas para pagar e bocas para alimentar, são vários os portugueses e portuguesas que enfrentam situações de precariedade. A verdade é que ninguém esperava este desfecho. Ninguém contava que 2020 fosse um ano repleto de obstáculos, onde a economia fosse forçada a estancar e a produção a parar. Houve quebras significativas na receita. Muitas empresas não tiveram forma de suportar custos fixos como salários, obrigações fiscais, rendas, eletricidade, gastos com prestadores de serviços, créditos, etc. Nestes casos, a insolvência foi a única alternativa encontrada. Trata-se de um cenário devastador que nos leva a refletir na importância de garantir liquidez, através de um bom fundo de maneio. Isto é, as empresas devem procurar formas de suportar toda a atividade, mesmo em situação de crise económica. Se há lição a tirar do surto do coronavírus é a necessidade de preparar as empresas para o pior dos cenários, independentemente dos resultados das projeções ou dos objetivos traçados. O mais importante é salvaguardar o capital necessário para manter a empresa em funcionamento, fazendo ajustes no sentido de reduzir despensas e encargos, sempre em consonância com o volume de negócios registado.

3 – Veja o copo meio-cheio.

Não existe uma fórmula secreta que nos indique como proceder perante o impacto causado pelo novo coronavírus. Contudo, neste contexto sem precedentes, inovar mostrou ser uma forma eficaz de reduzir os efeitos negativos da pandemia na saúde pública e na economia. Mais do que nunca, assistimos à postura proativa de muitas empresas que, apesar das dificuldades, conseguiram ver “o copo meio-cheio”. Empresas que foram e continuam a ser exemplos vivos da forma como o mundo está a recuperar da pandemia COVID-19, contribuindo para a construção de um futuro mais saudável, mais equitativo e mais próspero.
A realidade é que, apesar dos imensos desafios e provações, os pequenos e médios empresários do nosso país estão a conseguir recuperar o controlo da situação. Eles foram – e continuam a ser – capazes de tomar decisões difíceis, orientando os funcionários num período especialmente difícil.

4 – Nunca é tarde para aprender…

Demorou, mas aprendemos! Uma forma simples e eficaz de prevenir doenças, esfregar as mãos será provavelmente um hábito que ficará connosco para o resto da minha vida e, ao contrário daquilo que muitos possam pensar, a higienização não é só uma coisa de germofóbicos. Mais do que nunca, devemos reconhecer que lavar as mãos e manter os espaços limpos e desinfetados é a melhor forma de diminuir o risco de infeção e impedir contágio.

5 – Os super-heróis são de carne e osso!

Pois é, no pedaço de história que vivemos, os heróis foram – e continuam a ser – de carne e osso. Eles são médicos, enfermeiros, farmacêuticos, motoristas, homens do lixo ou empregados de supermercados. Todos aqueles que, durante o Estado de Emergência, arriscaram a sua saúde e segurança para garantir que nada nos faltava. Pessoas que não tiveram oportunidade de parar, a quem não foi dito para ficar em casa, aqueles que não tiveram – sequer – opção. Homens e mulheres que nunca vacilaram e a quem devemos dar o valor e o reconhecimento merecidos!

6 – Amanhã, ninguém sabe!

Irrefutavelmente, nos últimos meses, a vida como a conhecemos mudou. Foi-nos oferecido o poder da quietude e foi-nos imposta uma necessidade de abrandar. Tivemos de olhar para dentro. Fazer ajustes. Mudar hábitos e rever a nossa lista de prioridades. Se alguma vez houve tempo para a transformação pessoal: este foi o tempo!
Porque, afinal, o amanhã é demasiado volátil para o encararmos como garantido!

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