O design pediátrico é uma abordagem específica do design de interiores no setor da saúde, focada nas necessidades emocionais, físicas e cognitivas das crianças.
Mais do que funcionalidade, este tipo de design procura criar ambientes acolhedores, seguros e adaptados ao universo infantil. Assim, num contexto hospitalar ou clínico, cada detalhe do espaço pode influenciar o comportamento, o conforto e até a recuperação da criança. Saiba tudo, neste artigo!

Por que o design de interiores afeta o bem-estar infantil?

As crianças são especialmente sensíveis aos estímulos do ambiente. Cores, texturas, sons e luzes afetam o seu humor, níveis de stress e até a forma como colaboram durante o tratamento.

Espaços sobrecarregados ou demasiado clínicos podem causar medo ou ansiedade. Já ambientes lúdicos, calmos e familiares ajudam a criar uma sensação de segurança e confiança. Segundo o artigo “10 Transformative Healthcare Interior Design Trends for 2025”, da SharpMinds Consulting Engineers, o design pediátrico é uma das grandes prioridades do setor e entre as estratégias destacadas estão:

– Ambientes temáticos e adaptados por faixa etária.
– Quartos amplos com espaço para acompanhantes.
– Áreas de brincar, leitura e descanso.
– Soluções de realidade aumentada para distração e conforto.
– Integração de elementos naturais (biofilia).

Estas soluções ajudam a reduzir o medo, melhorar a colaboração da criança nos tratamentos e promover o bem-estar emocional.

Espaços para crianças e famílias

A combinação de sons naturais, luzes ajustáveis e materiais com texturas suaves favorece a regulação emocional. Este tipo de design é especialmente eficaz para crianças com necessidades sensoriais específicas ou em contextos de elevada ansiedade. No entanto, o design pediátrico não deve pensar apenas na criança.

Afinal, famílias mais confortáveis conseguem apoiar melhor o processo de tratamento. Assim, espaços com mobiliário versátil, zonas de repouso para os pais e áreas com privacidade ajudam a reduzir o stress e promovem uma maior estabilidade emocional. Como destaca o artigo da SharpMinds, aproximar os ambientes hospitalares de um espaço doméstico é uma estratégia que favorece todos os envolvidos.

Espaços que curam

Na Medd, acreditamos que investir em design pediátrico é investir na recuperação, no bem-estar e na experiência emocional da criança em contexto clínico. Porque o espaço também pode (e deve) curar. Fale connosco!