O design de interiores está a atravessar uma transformação silenciosa, mas profunda.
A neuroestética — disciplina que estuda a perceção estética através das neurociências — surge como uma ferramenta essencial para compreender o impacto dos ambientes construídos no cérebro humano, nas emoções e no bem-estar. Neste artigo, explicamos como esta abordagem está a mudar o design de interiores.
A ciência por trás da estética
O termo neuroestética foi criado pelo neurocientista Semir Zeki no final dos anos 90. Na altura, Zeki, professor da University College London, investigava a forma como o cérebro reage à arte visual. Com o tempo, o conceito evoluiu e passou a incluir outros estímulos estéticos, como o espaço arquitetónico.
De acordo com o investigador, a perceção da beleza está ligada à ativação de áreas específicas do cérebro, que atribuem valor emocional e desencadeiam sensações de recompensa. Ou seja, o que consideramos belo tem impacto direto na nossa biologia.
Neuroestética na prática
A neuroestética procura entender como os elementos de um espaço — como a luz natural, a paleta de cores, as texturas e a organização — afetam os nossos estados emocional, cognitivo e fisiológico. Além disso, estudos recentes, como os publicados na Global Research and Innovation Publications, mostram que esses fatores influenciam diretamente os níveis de cortisol e dopamina. Como resultado, o design pode melhorar a sensação de conforto, segurança e foco nas atividades diárias.
Um novo olhar para os projetos de interiores
Esse conhecimento tem sido cada vez mais aplicado em hospitais, clínicas e ambientes de trabalho. Por exemplo, plataformas como o ArchDaily apresentam projetos em que a iluminação, os materiais e até o mobiliário são pensados para estimular positivamente o sistema nervoso. Desta forma, o design de interiores evolui para além da função ou da estética tradicional: transforma-se numa ferramenta terapêutica, cognitiva e emocional.

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Medd: design além da estética
Na Medd Design, defendemos que o design é mais do que uma escolha estética. É, sobretudo, um agente ativo de bem-estar nos espaços que criamos.