Em clínicas privadas, um design bem pensado promove a praticidade, a economia, a conveniência e o conforto, enquanto um design mal pensado diminui a qualidade dos serviços prestados, aumenta os custos de manutenção e tem prejuízo na produtividade das equipas de trabalho.
Do ponto de vista técnico, instalações médicas são complexas. Para além da vasta gama de serviços disponibilizados aos utentes, estes espaços servem e apoiam um grande número de funcionários e partes interessadas.
Idealmente, o processo de conceção inclui o contributo direto do proprietário e de todo o pessoal médico no início do processo para garantir a segurança e a proteção de todos. Um bom design deve integrar os requisitos funcionais com as necessidades humanas dos diferentes utilizadores. Conheça, neste artigo, 7 dicas de design para a conceção eficaz de clínicas privadas e consultórios médicos!

Remodelação de instalações médicas: o que considerar?

Clínicas privadas e consultórios médicos raramente estão localizados em edifícios originalmente concebidos para acomodar o fornecimento de serviços de saúde. Como tal, a fim de adaptar o espaço existente às exigências do setor, é necessário conhecer e respeitar certos requisito e regulamentos de conceção, envolvendo uma variedade de especialistas, desde engenheiros a decoradores.
Neste sentido, também as nuances técnicas e organizacionais da especialidade devem ser cuidadosamente consideradas para assegurar o funcionamento eficaz da instalação. Confira:

– Zoneamento do espaço, tendo em conta os requisitos legais e a estrutura organizacional da clínica;

– Cálculo e instalação de equipamentos técnicos especializados;

– Segurança contra incêndios e alarmes de emergência;

– Medidas de acessibilidade;

– Seleção de materiais de acabamento, mobiliário e elementos de decoração;

-Desenvolvimento da identidade corporativa.

Dicas de conceção para clínicas privadas

1. Considerar o perfil e as necessidades dos seus pacientes

A conceção de interiores para o setor da saúde deve basear-se numa compreensão abrangente da missão e dos objetivos da instalação e, claro está, do perfil dos seus pacientes. Por exemplo, a clínica de um pediatra terá de incorporar cores vivas no design, enquanto o consultório de um psiquiatra terá um apeto mais funcional e minimalista.
A seleção de materiais deverá também adaptar-se às necessidades funcionais da instalação, com esquemas variados de texturas. Da mesma forma, deverá proporcionar uma vista do exterior, sempre que possível.
Por outro lado, pacientes e pessoal médico precisam de saber onde estão, qual é o seu destino e como lá chegar. Por isso mesmo, elementos gráficos, como sinalética de orientação, devem fornecer informação pertinente e de fácil compreensão, de forma a agilizar a circulação.

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2. Criar uma estética distinta e arrojada

Não tenha receio de arriscar. A atmosfera de uma clínica é definida pelas opções de design que toma no início do projeto. Optar por uma estética arrojada fará com que o espaço fique na memória dos visitantes e os faça sentir confortáveis. Projetos repletos de soluções inovadoras podem elevar a sua marca, aumentando a notoriedade da sua prestação de serviços.

3. Focar na área de receção

A primeira impressão é sempre a última. Os utentes da sua clínica privada devem sentir-se bem-vindos desde o primeiro momento. Idealmente, a sala de espera deve estar separada dos restantes ambientes da clínica.
No caso de não estar, é necessário distinguir este espaço através de elementos de design que o façam sobressair. Ao mesmo tempo, deverá introduzir mobiliário confortável e fácil de limpar, acessórios de design arrojados, apontamentos decorativos quentes e reforçar as paredes para que sejam resistentes ao ruído.

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4. Definir um estilo de decoração e design

Nunca é boa ideia compilar diferentes tipos de design num só espaço. O ideal é optar por um só estilo e manter a coerência visual.
Em instalações dedicadas à prestação de serviços de saúde, o objetivo é sempre criar uma atmosfera caracterizada pela calma e pela serenidade, exatamente o oposto da confusão resultante da sobreposição de estilos.

5. Utilizar a cor de forma estratégica

Não pode esquecer que o objetivo do design de interiores no setor da saúde é fazer com que os pacientes se sintam bem-vindos, relaxados e confortáveis. Por isso, é necessário considerar a psicologia das cores.
Por exemplo, uma clínica bem iluminada, com paredes pintadas a branco ou pastel, transmite uma sensação de limpeza, enquanto cores mais escuras e quentes proporcionam maior conforto, mas menos amplitude.

6. Apostar na iluminação

Em clínicas de saúde, a iluminação tem dois propósitos. Se, por um lado, desempenha uma função utilitária, por outro, tem um impacto visual e estético positivo. Enquanto em salas de observação ou salas de exame, a iluminação deve ser clara e profundamente funcional, na receção ou na sala de espera, esta deve ser quente e esteticamente apelativa (grandes candeeiros ou pequenos apontamentos luminosos em pontos estratégicos).

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7. Integrar tecnologia no design

Sinalização digital, quiosques eletrónicos ou ecrãs táteis são instrumentos cada vez mais utilizados no design de clínicas. Para além de agilizarem processos de registo ou de check-in, estes aparelhos oferecem um acesso imediato à informação. A sua integração em áreas de atendimento e receção incrementa, em grande medida, a experiência do utente de qualquer clínica privada. Ademais, há que considerar que a integração destes dispositivos no design da sua clínica poderá traduzir-se numa forma fácil de obter feedback e oferecer respostas sustentadas às exigências dos seus pacientes.

Medd Health Design

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