Na ordem dos primeiros dias de 2020 estão as projeções para os novos tempos e as melhores estratégias de negócio, nas mais variadas áreas. A Farmácia e a indústria farmacêutica, em geral, não fogem à regra e foram recentemente alvo de uma profunda e diferenciadora reflexão por alguns importantes players no setor. Decorreu neste mês de Janeiro a 11ª Conferência MF Talks, uma iniciativa da revista portuguesa Marketing Farmacêutico, que teve como centro do debate as mais eficazes fórmulas de atingir este “novo consumidor”.

Quem é “o novo consumidor”?

Acima de tudo, está a necessidade de identificar essa “entidade quase abstrata”, que a Farmácia pretende fidelizar e que não quer perder para os novos meios de comunicação e venda com o avanço dos canais digitais. Já aqui falámos sobre pacientes millenials, quem são, como se comportam, e de como chegar a eles.

Segundo Ricardo Miranda, founder and creative partner da Whonder/Why, e orador na MF Talks, “o novo consumidor quer sentir-se empoderado”, isto é, “detentor do poder de decidir sobre as suas escolhas e deliberações”. Em suma, este “novo consumidor procura duas grandes certezas: poder e autenticidade.

Numa era em que vivemos constantemente entre divulgações de “estudos reveladores” que na verdade se revelam, muitas vezes, o contrário – “fake news” -, a verdade passa a ganhar outro sinónimo e valor: autenticidade. Mais do que ser verdade ou mentira, o que o novo consumidor procura é autenticidade. E que o que diferencia a verdade da autenticidade é a sua originalidade, irreprodutibilidade e indubitabilidade.

Onde?

Nos produtos que compra, nas palavras de quem as vender e nos resultados que obtém com ambos.

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Como?

É urgente que os vários players da saúde percebam a necessidade de reequacionar as prioridades de comunicação com as suas populações para as conseguir fidelizar. Porque para atingir o seu atual objetivo, que é ser autêntico, o caminho exige 3 pilares: transparência, empatia e inclusão.

“Ser visto como autêntico é hoje o objetivo das marcas. A Indústria Farmacêutica deve criar empatia com as pessoas, fazê-las sentir importantes e incluídas nos processos de decisão.” Ricardo Miranda, Founder and Creative partner da Wonder\Why

De forma muito simples e direta, o novo utente precisa de ser informado com transparência, abordado com verdade, conhecimento e compreensão, e envolvido em todos os seus pontos de contacto e tratamento com o sistema de saúde. Principalmente quando falamos farmácia, que é, na grande parte das vezes, o primeiro e/ou o último, senão o único, ponto de contato entre saúde e paciente, no atual sistema português.

Porquê?

Porque vivemos numa era concorrencial onde os canais digitais proliferam e concorrem com as farmácias comunitárias tradicionais de forma “desleal”, já que não há adversário à altura do facilitismo e disponibilidade que a tecnologia oferece. A menos que acrescentemos valor à farmácia! Fidelize os seus clientes pelo valor que acrescenta a uma ida à sua farmácia. Seja um verdadeiro parceiro da sua saúde.

O espaço da sua farmácia será fundamental para criar e fortalecer estes vínculos. Aposte na criação de um espaço único, autêntico, acolhedor, funcional, ergonómico, onde todos os seus utentes, consumidores e colaboradores se sintam confortáveis, compreendidos e recompensados.

Medd: We Design Health 

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